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1.
Rev. bras. educ. méd ; 35(2): 193-200, abr.-jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-594482

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi estudar o conhecimento, as crenças e opiniões sobre Genética em um grupo de médicos residentes. Foi utilizada a técnica de grupos focais com 12 residentes de Pediatria em seu primeiro mês de curso, divididos em quatro grupos. Para a análise do material, foi escolhida a técnica da leitura isotópica. Os participantes demonstraram pouco interesse pelo assunto, mas tinham um grau razoável de conhecimento. Este conhecimento, entretanto, era pouco vinculado à prática clínica, sugerindo a necessidade de reformulação da formação médica. Os grupos mostraram consciência da alta prevalência e da grande morbidade das doenças genéticas, sinalizando que a nova geração de médicos pode ser mais sensível à questão da inserção da Genética na saúde pública. O Brasil está passando por um momento de transição epidemiológica, com o aumento proporcional das doenças de etiologia genética como causas de morbi-mortalidade, tornando necessária a inclusão dessas condições no planejamento para a gestão da saúde pública.


This article focuses on knowledge, beliefs, and opinions related to genetics among a group of medical residents. Twelve residents in pediatrics, divided into four focus groups, were interviewed during their first month of residency. The material was analyzed using the isotopic reading technique. Participants showed little interest in the topic, despite having a reasonably good level of knowledge, which bore little relationship to their clinical practice, suggesting the need to reformulate medical education. The groups were aware of the high prevalence and morbidity of genetic disorders, thus signaling that the new generation of physicians may be more sensitive to the need to include medical genetics in public health. Brazil is currently experiencing an epidemiological transition, with a proportional increase in genetic disorders as a cause of morbidity and mortality, thus requiring such inclusion in public health planning.


Subject(s)
Humans , Education, Medical , Genetics/education , Medical Staff, Hospital
2.
Femina ; 33(11): 833-838, nov. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-446528

ABSTRACT

O objetivo deste texto é analisar o discurso médico sobre a sexualidade das mulheres com Síndrome de Turner. Ford et al, 1959, definiram o cariótipo 45,X como característico da síndrome, afirmando que a mulher com Síndrome de Turner não deveria ser classificada como "intersexo", "macho cromossômico" ou "macho genético", como se tivesse um sexo ambíguo. Como se sabe, em nossa sociedade o corpo feminino tende a ser considerado muito mais pelo aspecto reprodutivo em particular do que por uma noção mais ampla do feminino. A associação existente entre "infantilismo corporal" e "infantilismo sexual" pode ser percebida como sinônimo de corpo infantil, portanto, assexuado, uma visão claramente relacionada com fatores culturais. O médico que atua diretamente com estas pacientes deve ser capaz de compreender a sexualidade de forma mais ampla do que aquela reduzida visão antiga da medicina que as vê sob a ótica da fertilidade. Deve-se dar atenção a aspectos relacionados com a imagem corporal da paciente, no decorrer deste processo, pois ela pode se "auto-estigmatizar" por sua condição genética ou por sua imagem corporal diferente do padrão. A atenção e o estímulo para que a paciente busque suas próprias respostas sobre sua sexualidade deve acompanhar quaisquer tratamentos orgânicos.


Subject(s)
Female , Humans , Genetics , Self Concept , Sexuality , Turner Syndrome/diagnosis , Turner Syndrome/therapy , Data Collection , Psychosexual Development
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. 119 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-433820

ABSTRACT

Esta dissertação tem por objetivo contribuir para a qualidade do atendimento fornecido à pacientes com Síndrome de Turner por profissionais da área de Saúde no geral e por profissionais médicos em específico. Ford e colaboradores, em 1959 definiram o cariótipo 45,X como característico da síndrome mostrando que a mulher com Turner não devia ser confundida com sexo revertido, macho cromossômico ou macho genético. O corpo feminino, sabidamente, tende a ser considerado em nossa sociedade, muito mais a partir de seus aspectos reprodutivos do que de uma noção mais ampla do feminino. A associação entre o infantilismo corporal e o infantilismo sexual pode ser vista como sinônimo de corpo infantil e portanto assexuado e relacionado principalmente a fatores culturais. O profissional médico que atua diretamente com estas pacientes deve ser capaz de compreender a sexualidade de forma mais ampla do que a reduzida visão habitual da medicina que a mantém dentro dos limites da fertilidade.Há que se prestar atenção a fatores relacionados à imagem corporal da paciente, no decorrer deste processo, uma vez que as clientes podem elas mesmo se "estigmatizar" por sua condição genética ou por sua imagem corporal desviante do padrão. A atenção e o estímulo para que a paciente busque suas próprias respostas quanto à sexualidade devem acompanhar quaisquer tratamentos orgânicos. Optou-se por dividir a dissertação em duas partes, sendo que a primeira tem como objetivo situar o objeto e as fontes e métodos de pesquisa, e a segunda apresenta uma discussão teórica a respeito do assunto, partindo de pesquisa bibliográfica sistematizada, que também serviu de base para a discussão dos resultados obtidos através de entrevista com 6 profissionais médicos (2 geneticistas, 2 hebiatras, 1 gineco-obstetra e uma endocrinologista) com mais de dez anos de experiência de campo na área da saúde pública e vivência com pacientes com Síndrome de Turner.Pôde ser notado em nossa pesquisa que persistem dificuldade na atenção e cuidado de profissionais médicos sobre o exercício da sexualidade de suas pacientes, sendo indicado uma visão que englobe não apenas as questões práticas pela equipe, mas as que considerem aspectos simbólicos, também.


Subject(s)
Genetics , Sexuality , Turner Syndrome
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